quarta-feira, 30 de junho de 2010

O DIA DO PENTA: 30 DE JUNHO DE 2002

Em 30 de junho de 2002, a Seleção Brasileria sagrava-se campeã da Copa do Mundo, na disputada promovida, conjuntamente, por Japão e Coreia do Sul, pela quinta vez – antes, os títulos haviam sido na Suécia-1958; no Chile 1962; no México-1970, e nos Estados Unidos-1994. A taça fora conquistada com 2 x 0 diante da Alemanha, desta foto em que o zagueiro Lúcio stá em ação.
A jornada para o chamado "penta" começou no dia 3 de junho, com uma vitória difícil e com malandragem, sobre a Turquia, por 2 x 1, no estádio Munsu, em Ulsan, na Coréia do Sul, diante de 33.842 pagantes e com arbitragem do sul-coreano Kim Young Joo. Os turcos abriram o placar, aos 46 minutos do primeiro tempo, por intermédio de Hasan. Ronaldo
empatou, aos 4, do segundo tempo, se esticando todo para complementar um cruzamentom, feito da esquerda, por Rivaldo. A virada saiu aos 31, quando Luizão arrancou para o gol, sofreu falta, coetida por Ozalan, fora da área, e caiu dentro. O árbitro marcou pênalti, que Rivaldo cobrou e marcou. O time brasileiro foi: Marcos; Lúcio, Edmílson e Roque únior; Cafu; Gilberto Silva, Juninho Paulista (Vampeta), Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho (Denílson) e Roberto Carlos; Ronaldo (Luizão). Turquia: Rustu; Korkmaz ( Manisiz), Akiel, Ozalan, Tugay (Erdem), Ozat, Emre, Unsal, Bastsruk (Davala), Sas e Sukur. Técnico: Senol Gunes.
No segundo jogo, em 8 de junho, a seleção do técnico Luis Felipe Scolari, o Felipão, goleou a China – disputava seu primeiro Mundial –, Estádio Jeju, em Seogwipo, na Coréia do Sul, com 36.750 pagantes e apito do sueco Anders Frisk. Aos 14 minutos, cobrando falta, Roberto Carlos abriu a porteira. Aos 31, Cafu cruzou, Du Wei cortou, sem dominar a bola, Ronaldinho Gaúcho ficou com a sobra e serviu Rivaldo, que aumentou o placar. Aos 45, os chineses fizeram pênalti, sobre o Fenômeno, que o xará gaúcho converteu. A balaiada foi compeltada, aos 9 do segundo tempo, com Cafu cruzando e Ronaldo Fenômeno encaçapando. O Brasil teve: Marcos; Lúcio, Roque Júnior e Anderson Polga; Cafu, Gilberto Silva, Juninho Paulista (Ricardinho), Ronaldinho Gaúcho (Denílson), Rivaldo e Roberto Carlos; Ronaldo (Edílson). China: Jiang Jin; Xu Yulong, Du Wei, Li Weifeng, Wu Chengying, Li Tie, Li Xiaopeng, Zhao Junzhe, Qi Hong (Shao Jiayi), Ma Mingyu (Yang Pu), Hao Haidong (Qu Bo). Técnico: Bora Milutinovic. Em 13 de junho, os canarinhols mandaram outra goleada: 5 x 2 em cima da Costa Rica, já
classificados à segunda fase e poupando Roberto Carlos, com dores musculares. Entrou o baiano Júnior (ex-Vitória, São Paulo Palmeiras e Parma(Ita), hoje no Atlético-MG). Outra novidade foi o também baiano e atacante Edílson Captinha. O Brasil abriu, fácil, três gols de frente, com Ronaldo Fenômeno, aos 9 e os 12, e com Edmílson, aos 37 minutos do primeiro tempo, aplicando uma bonita meia-bicicleta, após lançamento de Ronaldinho Gaúcho. Detalhe: rigorosamente, o primeiro gol foi de Marín,
contra. Wanchope descontou, aos 38, e Gómez encostou os adversários no placar, aos 15, da fase final. Passados os descuidos, o Brasil liquidou a goleada, com Rivaldo, aos 16 finalizando cruzamento de Edílson, e Júnior, aos 18, também, lançado por Edílson. O Brasil escalou: Marcos; Lúcio, Anderson Polga e Edmílson; Cafu, Gilberto Silva, Juninho Paulista (Ricardinho) e Rivaldo (Kaká); Edílson (Kleberson) e Ronaldo. Costa Rica: Lonnis; Wright, Marin, Martinez (Parks), Wallace (Bryce), Solís (Fonseca), López, Castro, Centeno, Gómez e Wanchope. Técnico: Alexandre Guimarães.O jogo teve 38.524 pagantes, apito do egípcio Gamal Ghandour e um detalhe: Alexandre Guimarães tornou-se o primeiro brasileiro a enfrentar a Seleção, como jogador e treinador.
Em 17 de junho, os adversários, no estádio Asa, em Kobe, no Japão, eram os chamados "Diabos Vermelhos", da Bélgica. O jogo foi assitido por 40.440 pagantes e apitado pelo jamaicano Peter Prendergas. A vitória brasileira, por 2 x 0, não foi fácil. Os belgas marcaram primeiro, aos 35 minutos, num lance em que o árbitro viu falta. Aquilo gerou muitas discussões, reclamações. No segundo tempo, o Brasil matou, com gols de Rivaldo, aos 21, após passe aéreo, de Ronldinho Gaúcho, e matada de bola no peito, e com Ronaldo, aos 31, lançado por Kléberson, que fizera uma roubada de bola e arrancara, pela direita do ataque. A seleção atuou com: Mrcos; Lúcio, Edmílson e Roque Júnior; Cafu, Gilberto Silva, Juninho Paulista (Denílson), Ronaldinho Gaúcho (Kleberson), Rivaldo (Ricardinho) e Roberto Carlos; Ronaldo. Bélgica: De Vlieger; Peters (Sonck), Vanderhaeghe, Van Buyten, Van Kerchkoven, Simons, Walem, Goor, Wilmots, Verheyen e Mpenza. Técnico: Robert Waseige.
Estava ficando perto do dia em que o capitão Cafu levantaria a taça do mundo, repetindo Bellini, Mauro, Crlos Alberto e Dunga. O Brasil saia para as quartas-de-final, em 21 de junho, no Estádio Ecopa, em Shizuoka, no Japão. E foi num jogo decidido num gol chamado de espírita. Aos qutro minutos do segundo tempo, uma falta, pelo lado direito do ataque brasileiro, derrubou o time inglês. Ronaldinho Gaúcho cobrou e a bola viajou pelo alto, até a gaveta direita do goleiro Seman, que estava adintado. Ronaldinho jura que o fez conscientemente, mas ficou a dúvida. O lance fora foi muito esquisito. Enfim, Brasil 2 x 1.
Jogando com camisas azuis, pelas quartas-de-final, os brasileiros sofreram o primeiro gol, numa falha horrorosa do zagueiro Lúcio, aos 22 minutos do primeiro tempo. Ao errar uma matada de bola, o planaltinense deu um presente a Owen, que não perdoou. Ainda no primeiro tempo, aos 46, o Brasil empatou. Ronaldinho Gaúcho pedalou diante de Ashley Cole, na entrada da área, e tocou à sua esqueda para Rivaldo chutar e igualar. No segundo tempo, Ronaldinho foi expulso, bobamente, por uma entarda violenta, uma solada, sobre Mills Brasil: Marcos; Lúcio, Edmílson, Roque Júnior e Cafu; Gilberto Silva, Kléberson, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Roberto Carlos; Ronaldo (Edílson). Inglaterra: Seaman; Mills, Ferdinand, Campbell, Cole (Sheringham), Butt, Scholes, Sinclair (Dyer), Beckham, Owen (Vassell) e Heskey. Técnico: Severn Goren. O mexicano Felipe de Jesús Ramos Rizo apitou a partida, que teve 47.436 pagantes. Brasil e Turquia voltaram a se encontrar, em 26 de junho. Foi no etádio Saitama, em Saitama, no Japão. Valia peals semifinais e a "Família Scolari" teve muito trabalho para vencer, por 1 x 0, com o gol marcado por Ronaoldo, aos quatro minutos do segundo tempo. Se bem que o time colocou o goleiro Rustu para trabalhar em conclusões de Cafu, Rivaldo e Ronaldo Fenômeno. No lance do gol, Gilberto Silva subiu no ataque e laçou Ronaldo (foto), pela esquerda da área turca. O Fenômeno bateu de bico de chuteira, surpreendendo Rustu. Aos 22 minutos, o goelador, que havia lançado um esquisito corte de cabeço, apelidado de Cascão, igual ao de um persongem das histórias em quasdrinhos de Maurício de Sousa, cedeu sua vaga a Luizão. Aos 29, Edílson saiu, para Denílson segurar o jogo. E o Brasil "revenceu" os turcos, depois de 2 x 1 na estréia. Brasil: Marcos; Lúcio, Edmílson, Roque Júnior e Cafu; Gilberto Silva, Kléberson (Belletti), Rivaldo e Robrto Carlos; Edílson (Denílson) e Ronaldo (Luizão). Turquia: Rustu; Akyel, Korkmaz, Ozalan, Ergun, Tugay, Davala (Izzet), Emre (Mansiz), Basturk (Arif Erdem)m, Sas e Sakur. Técnico: Senol Gunes. O dinamarquês Kim Milton Nielsen apitou a
partida, assistida por 61.058 pagantes, no mesmo local do jogo anterior.
Em 1958, o título fora conquistado em 29 de junho, no estádio Rasunda Solna, em Estocolmo, na Suécia. Em 1962, em 17 de junho, no Estádio Nacional, de Santiago do Chile. Em 1970, em 21 de junho, no Estádio Azteca, da Cidade do México. Em 1994, em 17 de julho,
no Rose Bowl, em Pasadena, nos Estados Unidos. Em 2002, a festa rolou em 30 de junho, no Estádio Internacional, de Yokahoma, no Japão.
Era a terceira vez, consecutiva, que a Seleção chegava à decisão. O adversário era a Alemanha, que não contaria com o seu principal astro, o suspenso Ballack. Os canarinho estiverma melhores na etapa inicial, mas só balançaram a rede na final. E foram os alemães quem assustaram primeiro, numa pegada de Neuville, que Marcos defendeu, com a bol chocando-se contra sua baliza. Aos 11 minutos, porém, Ronaldo abriu o placar. Gilberto Silva o lançou, pela esquerda. O Fenômeno perdeu a bola e caiu. Levantou-se, insistiu no lance e a roubou, de Hamman, para lançar Rivaldo. Este chutou, o goleiro Kahn não seguou e Ronaldo (foto) pegou o rebote, para abrir o placar e começar a festa brasieira: 1 x 0.
Aos 38, novamente, o Fenîomeno liquidou com os alemães. Cafu lançou Kléberson, que progrediu, pela direita, e lançou Rivaldo, na meia-lua da grande área alemã. Rivaldo tocou a bola para Ronaldo, que fechou a conta: Brsil 2 x 0. Ronaldo (foto), que havia sofrido ma gravíssiam contusão, dois anos antes, dava a volta por cima e igualava os 12 gols marcados por Pelé em Copas do Mundo – em 1996, tornou-se o maior goleador acumulado dos Mundiais, com 15 tentos, contra 14 do alemão Gerd Muller e 13 do francês Just Fontaine, que marcara 13 em uma mesma edição. No mais, depois de Bellini, Mauro, Carlos Alberto Torres e Dunga, foi só Cafu levantar taça do penta. O Brasil jogou com: Marcos; Lúcio, Edmílson, Roqeu Júnior e Cafu; Gilberto Silva, Kléberson, Ronaldinho Gaúcho (Juninho Paulista), Rivaldo e Roberto Carlos; Ronaldlo (Denílson). Alemanh: Kahn; Linke, Ramelow, Metzelder, Frings, Hamman, Jeremies (Asamoah), Schneider, Bode (Ziege), Neuville, Klose (Bierhoff). Técnico: Rudi Völler. A final foi apitada pelo italiano Pierluigi Collina e assistida por 69.029 pagantes

Nenhum comentário:

Postar um comentário